6 de fev. de 2011

29 de nov. de 2010

Fim.

No escuro, tentar localizar um único foco de luz. Na luz, ficar cego, sem rumo, e com os olhos embaçados. Quem sabe, isso apenas seja um final de que a vida quer o tempo todo me apunhalar pelas costas. Não a vejo, a realidade... Não a sinto. Meus olhos estão se apagando mais e mais, pouco a pouco. Talvez seja porque devo fechá-los eternamente.

8 de nov. de 2010

Insônia.

Lágrimas após choques de realidade. O amor fugiu. As pessoas fugiram. Tudo sumiu. Sua visão ficou ofuscada após dias de escuridão. O coração se partiu. E a vida lhe deu um soco na cara pra o fazer acordar. Ele acordou. Percebeu que os boatos que dizem sobre a vida, não bastam de palavras ditas da boca pra fora. Desistiu de tudo. Resolveu adormecer, e nunca mais acordou.

19 de set. de 2010

Morte.


Toc toc.
A porta bateu. Senti medo. Não me parecia um bom momento para atender uma porta, estava com medo. Estava frio, e o vento forte.
Mas o o céu, bem, o céu estava rosa.

Atendendo a porta me veio uma onda de gelo, e lá não havia ninguém.
Tanto silêncio. Minha mente estava em pedaços, e eu completamente partida.

A lembrança de dias tristes tomaram conta do meu ser. Lágrimas caíam, e eu não parava de tremer.
O céu ficou azul marinho.

Lembrei. Sonhei. Chorei. Tentei fugir. Relacionei essa onda de sofrimento à mim mesma. Quão sutil era. Quão normal. Inconsequente. A janela estava aberta. E não, não a fechei...
Lágrimas tomaram conta de mim, sofri, não quis mais saber dessa coisa de sofrimento. Então eu adormeci.

Silêncio.
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O céu havia mudado, agora ele estava preto.